quinta-feira, 17 de março de 2011

CATÁSTROFE NO JAPÃO, notícias 24 horas


NUMERO DE MORTOS POR TREMOR E TERREMOTO PASSAM DE 8.600

O número de mortes no Japão por conta do terremoto de magnitude 9 seguido por tsunami do dia 11 chega a 8.649, segundo balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (21) pela Polícia Nacional. Mais de 12 mil pessoas estão desaparecidas no país.

Segundo os números oficiais, a maioria dos mortos estão nas províncias de Miyagi (5.053), Iwate (2.650) e Fukushima (691).

O país ainda luta com as consequências do terremoto na usina nuclear Fukushima Daiichi, sob risco de um acidente de grandes proporções.

O número de mortos deve subir ainda mais.

Somente na província de Miyagi, as autoridades policiais acreditam que as mortes podem chegar até 15 mil pessoas. Até o momento, segundo informações da imprensa japonesa, os mortos na cidade chegam a quase 5 mil, além de quase 3 mil desaparecidos.

Ao todo, 360 mil pessoas foram retiradas das áreas de risco - entre elas os 200 mil habitantes da área ao redor da usina de Fukushima Daiichi.

Confira desastre no Video



A alta recente do petróleo e a tragédia no Japão são elementos novos que aumentaram o grau de complexidade da definição da política monetária, avaliou nesta quinta-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Segundo ele, a alta de até 24 por cento dos preços do petróleo desde o início de manifestações em países árabes cria um fator de incerteza sobre as expectativas de inflação e o crescimento global.

"A atual precificação desses movimentos pode ainda estar sujeita a mais surpresas caso grandes produtores não consigam nivelar a oferta global", afirmou em discurso na cerimônia de posse da nova presidência da Febraban.

Além disso, disse Tombini, as consequências do terremoto no Japão podem levar à interrupção de cadeias produtivas e repatriação de ativos japoneses, criando incertezas sobre a demanda por importados e sobre as taxas de câmbio.
"Diante desses novos desdobramentos, devemos continuar a observar atentamente o quadro internacional, inclusive o seu efeito sobre o ciclo global de crescimento e sobre preços dos ajustes nas políticas de importantes economias."


Os comentários vêm uma semana depois da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que no início do mês decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto, para 11,75 por cento, em meio a esforços do BC para conter a inflação.

De acordo com Tombini, o quadro atual da economia demanda "um esforço analítico mais sofisticado do que o usual", já que há pressões correndo simultaneamente em direções opostas.
No caso da inflação doméstica, além da alta das commodities em curso desde a segunda metade de 2010, há também uma pressão de preços mais persistente no setor de serviços, provocada entre outros motivos pelas condições positivas do mercado de trabalho.

Para Tombini, a junção desses fatores está criando um descompasso entre as taxas de crescimento da oferta e da demanda, que "tende a recuar com a desaceleração da atividade".
Ele frisou o teor da ata do Copom de que o BC está ciente de que a inflação acumulada em 12 meses deve seguir elevada nos próximos meses também por causa da inércia trazida de 2010.

 JAPÃO AVANÇA NO CONTROLE DAS USINAS DE FUKUSHIMA



A Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA) divulgou neste domingo (20) que o Japão está avançando no controle da situação no complexo nuclear de Fukushima Daiichi, segundo informações das próprias autoridades do país repassadas ao órgão da ONU.

Neste domingo (20), os reatores 5 e 6 da central nuclear - os menos afetados pelo acidente nuclear no local após um terremoto de magnitude 9 - foram colocados em desligamento frio. Isto significa que os sistemas de resfriamento estão estáveis e sob controle, com temperatura e pressão baixas dentro dos reatores.

Segundo a agência de notícias Kyodo News, o ministro da Defesa Toshimi Kitazawa a água dentro dos tanques de resfriamento dos seis reatores está abaixo de 100 graus Celsius.

Para a agência, a situação continua "preocupante" em Fukushima pois os reatores 1, 2, 3 e 4, com avarias no edifício que os acolhem, ainda apresentam riscos à área. A área de evacuação em torno da usina não será estendida, segundo o governo japonês.

A AEIA também divulgou informações sobre os recipientes que abrigam os restos usados do material radioativo dos reatores, confirmando que as estruturas usadas para resfriar os tanques foram comprometidas durante o terremoto.

ltamente perigoso, o combustível usado nas usinas é guarnecido em "piscinas" com água, que impedem o material de gerar novas fissões nucleares e evita o vazamento de radiação durante um período de até três anos. Quando o resfriamento deixa de existir, a água começa a ferver e a radiação pode se espalhar pelo ar. Explosões também são possíveis, o que mantém as autoridades japonesas em alerta.


Radiação

Amostras de iodo radioativo e césio foram encontradas em águas da capital Tóquio - distante 250 quilômetros do complexo nuclear - e de cinco províncias japonesas no sábado (19).
O leite e o espinafre das cidades de Fukushima e Ibaraki também apresentaram, após análise conduzida entre os dias 16 e 18 de março, índices de iodo radioativo acima dos normais.





2 comentários:

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